Pesquisar este blog
13 outubro 2009
Ensaio clínico duplo-cego randomizado e placebocontrolado
08 outubro 2009
15 setembro 2009
A falácia de uma guerra perdida -
Um estudo analisou 730 sentenças no Rio de Janeiro e em Brasília, entre 7 de outubro de 2006 e 31 de maio de 2008. O levantamento mostrou que, no Rio de Janeiro, 66,4% dos condenados por tráfico de drogas são primários, 65,4% respondem somente por tráfico (sem associação ou quadrilha), 60,8% foram presos sozinhos, 91,9% em flagrante e apenas 14,1% estavam armados.
Segundo Luciana Boiteux, professora da Faculdade de Direito (FD) da UFRJ, e coordenadora da pesquisa, a análise demonstra que a atuação da Justiça Penal nos crimes de tráfico atinge os mais vulneráveis, ou seja, somente aqueles que serão rapidamente substituídos na estrutura das redes de produção e de comércio ilegal. “Os condenados são os pequenos traficantes, em sua maioria primários, presos sozinhos e com pequena quantidade de droga. Esse tipo de atuação não
consegue impedir a manutenção do comércio e os altos lucros dos grandes traficantes, que nunca são presos”.
09 setembro 2009
PRÁTICAS ASSISTENCIAIS NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ÁLCOOL TABACO E OUTRAS DROGAS
O Ministério da Saúde propõe que os novos equipamentos de saúde considerem o caráter multifatorial do consumo de drogas, realizando diálogos com os serviços culturais, sociais e outras instituições de saúde, estruturando uma rede de assistência na atenção comunitária com ênfase na reabilitação e reinserção social. Nesse contexto, os Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas – CAPS adII configuram-se como equipamentos estratégicos para essas novas práticas.
Modelo de Assistência do CAPS adII
O acolhimento deve ser realizado em todo o período em que os CAPSs estejam abertos e com equipe disponível todo o tempo, devido à ambivalência dos usuários em procurar atendimento, o que para os profissionais representam uma futura superação. Entrevista individual a fim de conhecer a história pregressa e de uso de drogas. O Plano terapêutico é realizado pela equipe em conjunto com o usuário; ficando um profissional como referência, realizando possíveis intervenções no plano terapêutico.
Primeiro momento, os usuários passam em consultas, realizadas por diversos profissionais, como o clínico, o psiquiatra, a assistente social, o enfermeiro entre outros. A consulta com o clínico é obrigatória, uma vez que podem surgir diversas complicações físicas acarretadas pela dependência de álcool, tabaco e outras drogas.
Segundo momento; terapia de grupo amplamente utilizada no tratamento para dependentes de álcool, tabaco e outras drogas. Os grupos podem ser fechados ou abertos. O grupo aberto recebe sempre novos usuários; os fechados são grupos de, aproximadamente, 8 a 10 pessoas, selecionados por características comuns.
Um dos critérios apontados para encaminhar ao intensivo leva em consideração a intoxicação e a Síndrome de Abstinência do Álcool – SAA. Os usuários intoxicados ou em síndrome de abstinência de álcool e outras drogas são atendidos nos leitos de observação por uma equipe multidisciplinar. Estes terão um período de desintoxicação com cuidados médicos e de enfermagem mais intensivos. Recebem cuidados durante o dia e ao longo dos dias e retornando, mais vezes, ao tratamento. Antes ser designado para qualquer tipo de intensidade de tratamento, se constatado que o usuário está intoxicado, este passa por uma desintoxicação, que faz parte do intensivo.
Notamos que nem todos concordam com a assistência que leva em consideração os leitos de observação
ReferênciasSaraceno B, Asioli F, Tognoni G. Manual de saúde mental. São Paulo: Hucitec; 1997.
Ferreira SP, Luis MAV.
Ministério da Saúde (BR). Portaria/GM n. 336, de 19 de fevereiro de 2002. Estabelece que os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional. In: Ministério da Saúde (BR). Legislação em saúde mental 1990-2001. 3ª ed. rev. e atual. Brasília (DF): Centro de Documentação; 2002. p. 111-20.
Quer ler mais sobre o assunto - click aqui.
30 agosto 2009
26 agosto 2009
?É impossível o mundo sem drogas! ...
Leia na integra:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u613085.shtml
http://gostei.abril.com.br/frame/index/maconha-liberada-na-argentina-e-agora
02 agosto 2009
31 julho 2009
27 julho 2009
Lord Byron
Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/byron.htm
***
17 julho 2009
Intervenção Breve
Como motivar a pessoa
O papel do acolhedor é ajudar as pessoas a resolverem essa ambivalência, identificando os motivos que os levam a usar a droga e os motivos pelos quais deveriam parar. Devemos ajudá–los a pensar nos dois aspectos (bons e ruins) do uso da droga, ao mesmo tempo, como dois lados de mesma moeda e deverá fazer um balanço para auxiliá-los na decisão. Podemos ajudar a pessoa imaginar a vida com e sem drogas, sob os aspectos bons e ruins de cada alternativa e elaborar, conjuntamente, os objetivos principais do tratamento.
Nas próximas postagens os estágios que uma pessoa passa para mudar de comportamento.
12 julho 2009
Você sabia?
- Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas?
- Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?
- Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?
- Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças?
11 julho 2009
SP descumpre lei sobre leitos psiquiátricos
Esses leitos estão destinados aos usuários de álcool e outras drogas. Atualmente há uma corrida caso algum usuário queira realizar uma desintoxicação; devido a falta de leitos existentes. Os CAPS adII a maioria não está funcionando 24 horas, caso venha a funcionar este resolverá apenas os casos leves de intoxicação. Se o usuário necessitar de tratamento de alta complexidade a rede de serviço de saúde precisa ser acionada e os hospitais deverão ceder leito. Pelo que estamos observando estamos aquém do que se é necessário.
Precisamos de pessoas lutando por esses direitos já ganhos em lei e não na prática. Inclusive que dentro dos hospitais gerais tenham profissionais capacitados para lidar com o problema.
03 julho 2009
Diferenças: drogas lícitas e ilícitas
Os fornecedores de substâncias psicoativas ilícitas estão do lado oposto: geralmente, são vistos como bandidos, um perigo às nossas crianças, pessoas com quem ninguém quer ser associado, criminosos e, definitivamente, inimigos dos formuladores de políticas. Embora compreensível tal diferença perde o sentido se formos compararmos os danos causados pelas diferentes substâncias. De acordo com relatórios da OMS, os danos causados pelo álcool superam, e muito, os danos causados por substâncias ilícitas.
02 julho 2009
PROPAGANDA E O ÁLCOOL
O consumo de álcool é um dos comportamentos mais antigos da humanidade é o homem ainda não lida bem com essa substância. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o consumo de bebidas alcoólicas está entre os dez comportamentos de maior risco à saúde e a conduta prejudicial e moralista, diante dos usuários, evidencia que não estamos suficientemente, preparados para lidar com os problemas advindos dele.
Essa situação parece ser o resultado das mensagens contraditórias direcionadas ao público. Por um lado, o álcool é visto como uma importante questão de saúde pública e, de outro, a mídia encoraja as pessoas a usarem álcool sem preocupar-se com o esclarecimento dos sérios riscos que esse comportamento pode causar.
Muitos países já estão cientes do poder da mídia criando leis que regulamentam tais propagandas. A maioria concorda que qualquer anúncio e/ou outro tipo de comunicação que envolva bebidas alcoólicas não deve ser dirigido a jovens menores de 18 anos; não deve promover o uso irresponsável de bebidas – como, por exemplo, beber e dirigir –, e não insinuar que consumir bebidas alcoólicas leva a um melhor desempenho sexual, pessoal ou profissional.
Podemos perguntar funciona?
Cada grupo tem o seu modo particular de entender as questões em jogo, de acordo com seu entendimento próprio, vindo de sua fonte de informação. Tal fonte é, freqüentemente, limitada a artigos de jornal, entrevistas na televisão e fofocas. Mas, o papel da mídia é muito maior que isso. No caso do álcool, por exemplo, a maior dificuldade em conscientizar as pessoas dos danos que ele pode causar, está no fato de que a mídia enfatiza, apenas, seu lado positivo.
Embora a mídia tenha transformado em um negócio que envolve milhões de dólares, ela deve tornar-se o aliado principal na disseminação de informação preventiva, assim como assumir sua responsabilidade social.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed. em português, ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
28 junho 2009
ALCOOL E REDUÇÃO DE DANOS
A destruição causada pelo álcool em países em desenvolvimento ou em transição aumenta com o crescimento da economia sendo difícil de controlar a demanda e a oferta do álcool. Não podemos mais fechar os olhos para os problemas decorrentes do uso do álcool e deixar que as questões relacionadas ao uso de drogas ilícitas atraiam atenção maior. Os danos causados pelo álcool também merecem atenção. Desde agosto de 2000 vem se buscando elaborar o conceito ÁLCOOL E REDUÇÃO DE DANOS.
A definição operacional de redução de danos é características de realismo e pragmatismo. Tentativas para reduzir diretamente os problemas relacionados ao álcool sem necessariamente reduzir o consumo são complementares, e não concorrentes, das estratégias conhecidas de demanda e oferta. As estratégias de políticas ou intervenções de saúde pública que buscam aplicar os princípios de redução de danos; possui alguns elementos:
- A estratégia de redução de danos é complementar às estratégias de controle da demanda e da oferta;
- Seu foco é nas conseqüências e não nos comportamentos em si;
- A estratégia é realista e reconhece que o consumo de álcool não será interrompido em muitas comunidades, e continuará a criar problemas para indivíduos e comunidades;
- A estratégia de redução de danos não julga o consumo de álcool e sim a redução dos problemas advindos dele;
- É uma estratégia pragmática – ela não busca políticas ou es¬tratégias que sejam inatingíveis ou que criem mais danos que benefícios.
A estratégia de redução de danos reconhece os direitos humanos individuais – ela está calcada na aceitação da integridade e responsabi¬lidade individuais.
27 junho 2009
Cientista britânico afirma que extrato de maconha pode tratar diabetes
Drogas - um problema de saúde pública
2009 - Este ano, o Dia Internacional contra o consumo excessivo de drogas está focado na necessidade de redução de danos e da vulnerabilidade das pessoas. O Secretário-Geral das Nações Unidas, Bank Ki-Moon, fez um chamado: "juntemos nossas forças para ajudar as pessoas que sofrem com a dependência química e para reduzir a quantidade de locais perigosos neste planeta nos quais as drogas são produzidas, traficadas e consumidas".
O ano de 2009 marca o centenário do primeiro esforço internacional para controlar as drogas, a reunião da Comissão do Ópio em Xangai, em 1909. De acordo com o Secretário-Geral, "as convenções das Nações Unidas têm ajudado a enfrentar o desafio do uso de drogas e a reduzir suas terríveis conseqüências para as pessoas, as famílias e as comunidades". Essa conclusão está baseada nos dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2009, que mostra que os mercados globais de cocaína, opiáceos e maconha estão estáveis ou em declínio.
A cada ano, cerca de cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do tabaco, dois milhões morrem por conta do álcool e 200 mil pessoas por drogas. "A comparação entre as drogas e as outras substâncias que causam dependência mostra claramente que o controle está funcionando", disse o Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), Antonio Maria Costa.
24 junho 2009
O outro lado da alegria
Vamos reduzir!
Relatório Mundial sobre Drogas 2009
"O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 demonstra que as drogas são um problema que atinge a todos os países. Todos nós temos a responsabilidade de enfrentar o abuso de drogas na nossa sociedade. Internacionalmente, a administração Obama está comprometida em expandir iniciativas de redução de demanda a fim de garantir que todos aqueles que lutam para superar o vício tenham acesso a programas efetivos de tratamento, especialmente nos países em desenvolvimento. Estamos aprendendo muito sobre a doença da drogadição e sabemos que o tratamento funciona. Por meio de uma ação abrangente de aplicação da lei, de educação, de prevenção e de tratamento, teremos êxito em reduzir o uso de drogas ilegais e suas consequências devastadoras".
http://www.unodc.org/brazil/pt/ASCOM_20090624.html
23 junho 2009
Sancionada lei antifumo
De acordo com a Abresi, o juiz em sua decisão afirmou que "a lei estadual, ao proibir radicalmente e abruptamente, a existência de fumódromos, extrapola a limitação da competência legislativa concorrente prevista na Constituição Federal" e "viola o direito adquirido dos empresários que despenderam recursos na construção de tais recintos atendendo à lei federal".
Fonte - Folha Online
18 junho 2009
17 junho 2009
Top Blog
Agradeço a indicação.
13 junho 2009
Amadeo Clemente Modigliani
O hábito das bebidas e drogas trouxe-lhe problemas a saúde.
A dramática vida e morte de Amedeo Clemente Modigliani parece uma novela. Proveniente de uma família judaica culta da Toscana, ele emigrou para Paris em 1906, onde se converteu no arquétipo do artista boêmio.
Adorava as mulheres e deixou-se consumir pelo excesso de álcool e drogas, falecendo em consequência de uma tuberculose. No dia seguinte, sua amante Jeanne Hébuterne, grávida de nove meses, suicidou-se, atirando-se por uma janela.
19 janeiro 2009
ALCOOLISMO UM NOVO DESAFIO
O consumo alcoólico excessivo tem acarretado graves problemas a sociedade em geral principalmente os próprios indivíduos. Por se tratar de substância considerada lícita e aceita pela sociedade. O uso crônico do álcool causa alterações comportamentais tais como; agressividade,conflitos familiares, violência urbana e doméstica; comprometimentos orgânicos como pressão alta, gastrite, cirrose e doenças clínicas exemplo depressão, doenças mentais, que são as causas para buscar cuidados de saúde, contribuindo também para a alta prevalência de acidentes automobilísticos e falta no trabalho.