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31 julho 2009

Beer

Foto feita por eumesma
Design do cardápio encontrado no aeroporto Internalcional de Guarulhos. Antes de viajar você pode passar e solicitar um café porém o cardápio já lhe faz uma sugestão.
Grande criatividade!

27 julho 2009

Lord Byron

Foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha.

Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/byron.htm

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17 julho 2009

Intervenção Breve

Refere-se a qualquer Intervenção de tempo limitado, centrado em estratégias de aconselhamento que focam mudança do comportamento. O objetivo da Intervenção Breve não é somente a abstinência, mas também a redução do consumo para níveis seguros.

Como motivar a pessoa
A grande maioria dos usuários de álcool e drogas encontra-se extremamente ambivalente quanto à suspensão do consumo: ao mesmo tempo em que desejam parar o uso, porque lhes está causando problemas, desejam continuar usando, porque lhes causa prazer. A ambivalência é um conflito psicológico que precisa ser superado.

O papel do acolhedor é ajudar as pessoas a resolverem essa ambivalência, identificando os motivos que os levam a usar a droga e os motivos pelos quais deveriam parar. Devemos ajudá–los a pensar nos dois aspectos (bons e ruins) do uso da droga, ao mesmo tempo, como dois lados de mesma moeda e deverá fazer um balanço para auxiliá-los na decisão. Podemos ajudar a pessoa imaginar a vida com e sem drogas, sob os aspectos bons e ruins de cada alternativa e elaborar, conjuntamente, os objetivos principais do tratamento.

Nas próximas postagens os estágios que uma pessoa passa para mudar de comportamento.

12 julho 2009

Você sabia?

  • Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas?

  • Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?

  • Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?

  • Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças?

11 julho 2009

SP descumpre lei sobre leitos psiquiátricos

Sancionada em 2005, a lei 12.060 previa três anos para a implantação dos leitos -o prazo de adequação se encerrou em setembro de 2008. Segundo levantamento no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), São Paulo tem hoje 744 hospitais gerais, mas apenas 60 oferecem leitos de psiquiatria pelo SUS. Presentes em 41 das 645 cidades do Estado, esses hospitais têm, ao todo, 692 leitos.
Fonte SITE UNIAD

Esses leitos estão destinados aos usuários de álcool e outras drogas. Atualmente há uma corrida caso algum usuário queira realizar uma desintoxicação; devido a falta de leitos existentes. Os CAPS adII a maioria não está funcionando 24 horas, caso venha a funcionar este resolverá apenas os casos leves de intoxicação. Se o usuário necessitar de tratamento de alta complexidade a rede de serviço de saúde precisa ser acionada e os hospitais deverão ceder leito. Pelo que estamos observando estamos aquém do que se é necessário.
Precisamos de pessoas lutando por esses direitos já ganhos em lei e não na prática. Inclusive que dentro dos hospitais gerais tenham profissionais capacitados para lidar com o problema.
Por outro lado o Ministério da Saúde interpõe um - Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas (PEAD 2009-2010)
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03 julho 2009

Livro

http://www.uniad.org.br/images/stories/arquivos/A_PUBLICIDADE_MIOLO.pdf

Diferenças: drogas lícitas e ilícitas

Magritte
O consumo do álcool alívia tensões imediatas
mas piora a longo prazo!

A distância entre políticas para substâncias psicoativas lícitas e ilícitas é alarmante. Elas têm a ver com fornecedores, consumidores e políticas sobre tais substâncias. Os fornecedores de substâncias psicoativas lícitas, como álcool, são vistos como respeitáveis membros da sociedade. Criam empregos, pagam impostos, garante renda por meio de publicidade, patrocínio de eventos sociais e normalmente são parceiros dos formuladores de políticas quando novas políticas de álcool estão sendo elaboradas.

Os fornecedores de substâncias psicoativas ilícitas estão do lado oposto: geralmente, são vistos como bandidos, um perigo às nossas crianças, pessoas com quem ninguém quer ser associado, criminosos e, definitivamente, inimigos dos formuladores de políticas. Embora compreensível tal diferença perde o sentido se formos compararmos os danos causados pelas diferentes substâncias. De acordo com relatórios da OMS, os danos causados pelo álcool superam, e muito, os danos causados por substâncias ilícitas.

02 julho 2009

PROPAGANDA E O ÁLCOOL















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O consumo de álcool é um dos comportamentos mais antigos da humanidade é o homem ainda não lida bem com essa substância. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o consu­mo de bebidas alcoólicas está entre os dez comportamentos de maior risco à saúde e a conduta prejudicial e moralista, diante dos usuários, evidencia que não estamos suficientemente, preparados para lidar com os problemas advindos dele.
Essa situação parece ser o resultado das mensagens contraditórias direcionadas ao público. Por um lado, o álcool é visto como uma impor­tante questão de saúde pública e, de outro, a mídia encoraja as pessoas a usarem álcool sem preocupar-se com o esclarecimento dos sérios riscos que esse comportamento pode causar.
Muitos países já estão cientes do poder da mídia criando leis que regulamentam tais propagandas. A maioria concorda que qualquer anúncio e/ou outro tipo de comunicação que envolva bebidas alcoólicas não deve ser dirigido a jovens menores de 18 anos; não deve promover o uso irresponsável de bebidas – como, por exemplo, beber e dirigir –, e não insinuar que consumir bebidas alcoólicas leva a um melhor desempenho sexual, pessoal ou profissional.

Podemos perguntar funciona?
Cada grupo tem o seu modo particular de entender as questões em jogo, de acordo com seu entendimento próprio, vindo de sua fonte de informação. Tal fonte é, freqüentemente, limitada a artigos de jornal, entrevistas na televisão e fofocas. Mas, o papel da mídia é muito maior que isso. No caso do álcool, por exemplo, a maior dificuldade em conscientizar as pessoas dos danos que ele pode causar, está no fato de que a mídia enfatiza, apenas, seu lado positivo.
Podemos afirmar que a educação pública é uma prioridade; é inaceitável que a mídia não receba atenção suficiente. Até o momento, essa não tem sido a maior preocupação do grupo responsável por promoção de saúde. Esta é uma das razões pelas quais as agências de propaganda criaram um código interno próprio, na tentativa de estabelecer melhor comunicação com o público.
Embora a mídia tenha transformado em um negócio que envolve milhões de dólares, ela deve tornar-se o aliado principal na disseminação de informação preventiva, assim como assumir sua responsabilidade social.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed. em português, ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.