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31 março 2006

Ribeirão Preto

Aqui estão algumas fotos de Ribeirão Preto depois coloco as fotos do Congresso onde estive.


Tentativa de captar todo verde de Ribeirão Preto

Vista Panoramica do Hotel Shelton Inn

Bem, como eu já havia postado fui ao encontro dos Profissionais de Saúde Mental.
Foram momentos de aprendizado e conhecimentos de novas pesquisadores. Conheci pessoas de Juiz de Fora – MG, Barbacena – Mg, Cuiabá e uma professora da Universidade de Coimbra. Pra mim foi excelente, pois pensei em apenas apresentar o trabalho e retornar mas quando notei que havia muitas coisas interessantes inclusive o Hotel resolvi ficar. Foi muito bom, pois conheci a Rose uma psicóloga que também faz filosofia e pude aprender muito com ela. O Thelmo professor Doutor da Universidade de Juiz de Fora que muito me auxiliou e explicou sobre a Intervenção Breve do ponto de vista da OMS e do Ministério da Saúde. Pude conhecer a Pof. Dr. Margarita que tanto já li seus trabalhos conheça-la pessoalmente foi um prazer, uma pena grande foi a Sandra Pillon não está ali para conversarmos, mas em todo os locais que eu percorria o olhar via um trabalho da Sandra publicado. Amanhã escrevei mais pois hoje estou com problema de conexão...

Edit: A Sandra me enviou algumas fotos que fez em Ribeirão

27 março 2006

REDE SOCIAL E DEPENDÊNCIA DE DROGAS

A rede social inclui todo o conjunto de vínculos interpessoais do sujeito; da família à comunidade e contribui substancialmente para o reconhecimento da pessoa como individuo e sua auto-imagem. Ela pode ser registrada em forma de mapa mínimo sistematizado em quadro quadrantes, os quais sejam: família, amizades, relações de trabalho ou escolares e relações comunitárias.

Apresentamos o mapa da rede social a 10 usuários os quais esboçaram sua rede a fim de compreendermos e subsidiarmos as ações de assistência. Valendo-se das redes apresentadas observamos que as características mais evidentes foram o isolamento com as relações comunitárias, trabalho e estudo; condições que favorecem comportamentos desviantes. Partindo desses achados elaboramos outro grupo para discussão e articulação com as instituições sociais da região. Acreditamos assim está contribuindo decisivamente para o sucesso do tratamento e manutenção do tratamento.     

19 março 2006

Oficina de arte


Arteterapia uma outra forma de tratamento. Aqui desenhos e colagens.

15 março 2006

Lygia Clark em exposição na Pinacoteca

A oficina de Arte pode soltar sua imaginação.

Os responsáveis pela direção da oficina de arte trouxeram como opção Lygia Clark http://www5.estadao.com.br/divirtase/visuais/noticias/2006/jan/24/126.htm

A Pinacoteca que ofereceu 12 vagas em duas semanas consecutivas.

Arte também recupera!

03 março 2006

Doenças de Agravos Não Transmissíveis

A característica mais comum das doenças de agravos não transmissíveis é a ausência de infecção e/ou contágio incluindo o qual se inclui o consumo de álcool e outras drogas que são relacionados por diversos fatores entres eles ambientais e sociais de difícil mensuração.
O grupo da DANT–Doenças de Agravos Não Transmissíveis foi responsável em 2004 por 76% da mortalidade geral, 63% das internações pagas e 73% dos gastos por internações de residentes no município. No chamado APVP – Anos Potenciais de Vida Perdidos notamos que algumas delas são de implicações sociais o qual o alcoolismo é o primeiro desta lista conforme a Tabela I.


Tabela I: Fatores de risco segundo importância na carga de doença na sub-região do Brasil
Fator de Risco Anos perdidos de Vida Saudável (x1000)

1 Alcoolismo 9,297
2 Obesidade 3,423
3 Hipertensão arterial 3,245
4 Tabagismo 3,003
5 Hipercolesterolemia 1,873
6 Sexo inseguro 1,755
7 Baixo consumo de frutas e hortaliças 1,477
8 Água não tratada 1,289
9 Sedentarismo 1,167
10 Desnutrição materna e infantil 1,068


Fonte: WHO. The World Health Report 2002. Reducing risks, promoting healthy life. Geneva: WHO, 2002

Redução de Danos e alcoolismo

A redução de danos é uma política social que tem como objetivo prioritário minorar os efeitos negativos decorrentes do uso de drogas licitas e ilícitas. Seu emprego ganhou maior ênfase no tratamento de drogas ilícitas, principalmente após o aparecimento da AIDS. Procuro realizar um trabalho com os usuários graves do álcool não tendo a politica da abstinência total visto a dificuldades destes em participarem do tratamento. Óbvio que concordo que apenas uma dose do álcool desencadeia o craving porém trabalhando com uma população carente, muitas vezes sem moradia a redução de danos é uma das alternativas. Se o individuo que fazia uso de duas garrafas de destilados dia diminuir para 3 doses acredito que esteja ganhando. Está tem sido uma estratégia que procuro usar com aqueles que aparecem na unidade. Estamos buscando alternativas para lidar com o problema.