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28 junho 2009

ALCOOL E REDUÇÃO DE DANOS

“Deixar o mundo seguro para quem bebe”


A destruição causada pelo álcool em países em desenvolvimento ou em transição aumenta com o crescimento da economia sendo difícil de controlar a demanda e a oferta do álcool. Não podemos mais fechar os olhos para os problemas decorrentes do uso do álcool e deixar que as questões relacionadas ao uso de drogas ilícitas atraiam atenção maior. Os danos causados pelo álcool também merecem atenção. Desde agosto de 2000 vem se buscando elaborar o conceito ÁLCOOL E REDUÇÃO DE DANOS.

A definição operacional de redução de danos é características de realismo e pragmatismo. Tentativas para reduzir diretamente os problemas relacionados ao álcool sem necessariamente reduzir o consumo são complementares, e não concorrentes, das estratégias conhecidas de demanda e oferta. As estratégias de políticas ou intervenções de saúde pública que buscam aplicar os princípios de redução de danos; possui alguns elementos:

  • A estratégia de redução de danos é complementar às estratégias de controle da demanda e da oferta;
  • Seu foco é nas conseqüências e não nos comportamentos em si;
  • A estratégia é realista e reconhece que o consumo de álcool não será interrompido em muitas comunidades, e continuará a criar problemas para indivíduos e comunidades;
  • A estratégia de redução de danos não julga o consumo de álcool e sim a redução dos problemas advindos dele;
  • É uma estratégia pragmática – ela não busca políticas ou es¬tratégias que sejam inatingíveis ou que criem mais danos que benefícios.

    A estratégia de redução de danos reconhece os direitos humanos individuais – ela está calcada na aceitação da integridade e responsabi¬lidade individuais.

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