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02 julho 2009

PROPAGANDA E O ÁLCOOL















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O consumo de álcool é um dos comportamentos mais antigos da humanidade é o homem ainda não lida bem com essa substância. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o consu­mo de bebidas alcoólicas está entre os dez comportamentos de maior risco à saúde e a conduta prejudicial e moralista, diante dos usuários, evidencia que não estamos suficientemente, preparados para lidar com os problemas advindos dele.
Essa situação parece ser o resultado das mensagens contraditórias direcionadas ao público. Por um lado, o álcool é visto como uma impor­tante questão de saúde pública e, de outro, a mídia encoraja as pessoas a usarem álcool sem preocupar-se com o esclarecimento dos sérios riscos que esse comportamento pode causar.
Muitos países já estão cientes do poder da mídia criando leis que regulamentam tais propagandas. A maioria concorda que qualquer anúncio e/ou outro tipo de comunicação que envolva bebidas alcoólicas não deve ser dirigido a jovens menores de 18 anos; não deve promover o uso irresponsável de bebidas – como, por exemplo, beber e dirigir –, e não insinuar que consumir bebidas alcoólicas leva a um melhor desempenho sexual, pessoal ou profissional.

Podemos perguntar funciona?
Cada grupo tem o seu modo particular de entender as questões em jogo, de acordo com seu entendimento próprio, vindo de sua fonte de informação. Tal fonte é, freqüentemente, limitada a artigos de jornal, entrevistas na televisão e fofocas. Mas, o papel da mídia é muito maior que isso. No caso do álcool, por exemplo, a maior dificuldade em conscientizar as pessoas dos danos que ele pode causar, está no fato de que a mídia enfatiza, apenas, seu lado positivo.
Podemos afirmar que a educação pública é uma prioridade; é inaceitável que a mídia não receba atenção suficiente. Até o momento, essa não tem sido a maior preocupação do grupo responsável por promoção de saúde. Esta é uma das razões pelas quais as agências de propaganda criaram um código interno próprio, na tentativa de estabelecer melhor comunicação com o público.
Embora a mídia tenha transformado em um negócio que envolve milhões de dólares, ela deve tornar-se o aliado principal na disseminação de informação preventiva, assim como assumir sua responsabilidade social.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed. em português, ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

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