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26 dezembro 2005
Declaração natalina do usuário
Sofri uma miséria terrível, pobreza, cadeia, brigas e doenças. Fiz sofrer minha esposa filhos e aqueles que gostavam de mim. Hoje está difícil me encontrar. Estou insano, com instabilidade mental, paranóico e esquizofrênico. Com os medicamentos consigo me controlar, não ser insano, não perder o juízo o pouco que me resta. Para o próximo ano quero estar sem drogas e bebidas, consegui um emprego e ficar com minha família.
Quero continuar em tratamento. Este ano que se aproxima espero dar paz para minha família, ter uma vida melhor, não cometer tantos erros como no passado como aconteceu na minha vida.Obrigado por vocês existirem.
11 dezembro 2005
Definindo acolhimento no CAPS
- Implantar salas acolhedoras
- Criação de jornais informativos
- Implantação de oficinas com atividades corporais o qual participam funcionários e população
- Criação de bibliotecas
- Iniciativas locais por meio de oficinas dirigidas aos funcionários - cuidando de quem cuida
- Retirada de vidros de recepções e balcões
- Uso de crachás de identificação para funcionários
- Sinalização para melhor orientação dos usuários
- Caixa de sugestões
08 dezembro 2005
02 dezembro 2005
Grupo terapêutico
São inúmeras as aplicações grupais, segundo CIAMPONE (1998) vão desde de grupo de auto-ajuda, ensino-aprendizagem, terapêutico, institucionais e comunitários. Estes são classificados de acordo com a técnica empregada pelo coordenador, com a finalidade proposta ou com o vinculo estabelecido entre o coordenador e os componentes do grupo.
Manter os usuários vinculados ao tratamento é uma das grandes dificuldades dos que estão envolvidos nos serviços, devido ao baixo grau de aderência. Sawicki et al já apontava o aprimoramento do tratamento como ponto fundamental ao prestarmos assistência a esses pacientes.
PILLON (2003) propõe nas atividades grupais aos alcoolistas, principalmente os coordenados por enfermeiras, ou sob a coordenação de outros profissionais onde a enfermeira participa como colaboradora; alguns temas os quais devem girar em torno da motivação, discussão dos problemas de saúde relacionados às conseqüências do consumo do álcool, função dos medicamentos e interações com outros.
Referências
Ciampone MHT. Grupo Operativo: construindo as bases para o ensino e a prática na enfermagem [tese] São Paulo (SP) Escola de Enfermagem da USP. Livre-Docência. 1998.
Negrette JC. Problemas Médicos.In: Ramos SP. Organizador. Alcoolismo Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas; 1987.
Pillon SC. O uso do álcool e a educação formal dos enfermeiros [tese] São Paulo (SP): Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. 2003.
Ramos SP. Bertolete JM. Alcoolismo hoje.Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
01 dezembro 2005
Copa da inclusão
24 novembro 2005
Europa, aumenta l'uso di cocaina
Circa 9 milioni di persone nell'Unione europea, il 3% di tutti gli adulti, hanno provato la cocaina, mentre fino a 3 milioni e mezzo l'hanno usata probabilmente nell'ultimo anno e un milione e mezzo l'ha assunta nell'ultimo mese, ha scoperto lo studio.
"Storicamente, la cocaina era una droga abbastanza rara in Europa", ha detto Paul Griffiths, coordinatore scientifico del Centro europeo di monitoraggio droghe e dipendenza dalla droghe, che ha pubblicato il rapporto.
"Poi in Gran Bretagna, nei Paesi bassi e in Spagna è diventata sempre più disponibile nelle grandi città e ora è assai visibile nelle statistiche nazionali di questi paesi e la nostra preoccupazione è che potrebbe diffondersi ulteriormente in Europa", ha detto.
In Gran Bretagna e in Spagna oltre il 4 % delle persone tra i 15 e i 34 anni ha assunto cocaina negli ultimi 12 mesi, vicino ai livelli degli Usa, dove la cocaina ha rappresentato un problema per più a lungo che non in Europa, si legge nello studio.
In questi due paesi il numero dei giovani adulti che assume cocaina, spesso descritta come una droga alla moda e ricreativa, supera quello di coloro che fanno uso di ecstasy e anfetamine.
Nonostante il trend crescente in Gran Bretagna, sembra che nel Paese la crescita dell'uso di cocaina si sia stabilizzata a massimi livelli storici, mentre altri stati membri dell'Ue come la Francia mostrano segnali di star recuperando terreno, ha detto Griffiths.
L'impatto dell'aumento di uso di cocaina è evidenziato anche dalle statistiche sulla sanità.
Sebbene i decessi attribuiti al solo uso di cocaina siano rari, la droga ha giocato un ruolo nel 10% delle morti a causa di droga, quindi ci potrebbero essere diversi centinaia di decessi ogni anno legati alla cocaina nel blocco di 25 nazioni, mostra lo studio.
12 novembro 2005
Seminário Benederto Saraceno
Benedetto Saraceno, Director Department of Mental Health and Substance Dependence World Health Organization – WHO.
Coloca que na cidade há o compreensive porém de forma fragmentada, para ter o acesso a pessoa deverá ser muito esperta..
Faz um questionamento sobre o poder de pactuação “poder contratual” dos pacientes, o qual e zero. Desta forma, ao trabalharmos na reabilitação, temos que trabalhar para aumentarmos o poder de pactuação dos pacientes.
Quanto maior o poder de pactuação destes mais reabilitados estarão, não devemos transferir ao local de tratamento todo compreensive mas que estes saibam aonde recorrer ao necessitarem.
Então ele questiona: Como construir uma proteção social sem fragmentação. O mesmo passa a responder que precisamos de recursos humanos, sociais, psicológicos entre outros, aonde neste lugar os pacientes possam serem cuidados, mesmo aqueles mais difíceis não fragmentado o físico do psíquico.
Aponta que no Brasil temos os CAPS que se propõe a ser compreensive, porém devemos cuidar para não reproduzirmos nestes espaços o Hospital.
O mesmo informa que para a WHO – Nos 15 últimos anos de compreensive; a Reforma Psiquiátrica Brasileira é a única que a WHO reconhece como um desenho ao mundo para a transformação psiquiátrica.
Questiona também – Qual função que o CAPS tem que desempenhar para ser compreensive. Assim, passa a responder que devemos ter claro quais são nossos recursos humanos, funcionamento, dinheiro disponível, a demanda a ser atendida. Determinado essas características, devemos colocar todo nosso compreensive disponível. Traz alguns pontos importantes quando ao funzionamento, o qual este não deve selecionar sua demanda, receber a pessoa a qualquer hora do dia, delimitar sua demanda na vulnerabilidade social porém cuidando para termos nos locais as pessoas os quais estamos aptos a tratar. Afirma a necessidade de haver uma ampliação do diagnóstico sendo o CAPS um local de escuta dos pacientes.
Deixo aqui somente uma parte do que foi falado no seminário.
10 novembro 2005
Palestra - Benedetto Saraceno
04 novembro 2005
Novidades
18 outubro 2005
Visita domiciliária
- Trabalhar com abstinência total?
- Eles suportariam a abstinência?
- É possível trabalharmos isolados?
- São eles os responsáveis por esta situação?
- Como intervir nesta situação?
14 outubro 2005
Intervenção farmacologica
12 outubro 2005
Lei 10216 - Refeições
“Os pacientes assistidos em turno (4horas) receberão uma refeição diária: os assistidos em dois turnos (8horas) receberão duas refeições”
Na pratica tem-se algumas dificuldades em estabelecer quais são os usuários que receberão as refeições, por alguns motivos; quais são eles:
Existe uma dificuldade em estabelecer os critérios quais são os usuários intensivos;
Geralmente os usuários intensivos são aqueles que ainda não tem condições de freqüentar os grupos;
Usuários que freqüentam por problemas de saúde mas não estão nos grupos não tem esse direito...
Essa questão é interessante, pois o trabalho nos CAPS não pode ser realizado isolado, devemos nos articular, os usuários devem circular nas unidades como uma extensão de seu tratamento. Se o albergue oferece almoço, os usuários freqüentes nos grupos deveriam ter garantido seus almoços ao retornarem não enfrentando filas, e caso perdessem a hora encontrar suas refeições. Obvio desde que esse esteja realizando seu tratamento.
Na prática essa é uma questão difícil, não podemos esquecer e ignorar a individualidade da pessoa.
Segundo SAMPAIO JJC e SANTOS AWG a articulação dos saberes colocando a serviço a solução dos problemas e articulação promove a saúde mental dos profissionais da assistência, reduzindo a divisão rígida de trabalho e as distancias entre quem sabe e quem faz, quem cuida e quem é cuidado.
Por essas e outras questões concordo que os CAPS sempre irão se reinventarem.
08 outubro 2005
Fluxo do CAPS adII
- História pregressa – da vida pessoal e a história do consumo do álcool. Quando iniciou, doses ingeridas, data do último consumo; entre outros dados relevantes.
- Historia familiar – de ambos os pais, dos irmãos e do ambiente na infância. O propósito é obter um entendimento dos primeiros relacionamentos e experiências cruciais que contribuíram para vulnerabilidade do indivíduo.
- História pessoal – nascimento, ajustamento na infância, escolaridade, ocupação atual, ajustamento sexual, casamento, filhos, finanças e habitação, lazer, historia forense
- Doenças previas – físicas e mentais e acidentes
- Historia da ingestão – personalidade, evolução da ingestão, evolução dos problemas relacionados à bebida, evolução da dependência, Evolução das pressões e circunstancias.
07 outubro 2005
Desenho infantil - Não as drogas
28 setembro 2005
Rede de Atenção Psicossocial
Na verdade os parceiros nada mais são que a Rede de Atenção da Saúde Mental, citado por Ana Pitta. Para compôr essa rede de assistência necessitamos de ações intersetoriais. Requer o desenvolvimento de ações integradas e intersetoriais nos campos da educação, cultura, habitação, assistencia social, esportes, trabalho, lazer e a articulação de parcerias com universidades, ministério público, e as organizações não governamentais "ONGS", visando a melhoria da qualidade de vida, a inclusão social, e a construção da cidadania da população.
Na teória muitas coisas já estão dadas, falta profissionais esclarecidos para a realização desse trabalho. Se na prática encontrarmos indivíduos apenas com mêdos de perder seus cargos "ganhados" podemos regressar na história da psiquiatria e em suas conquistas. Percebo que muitas vezes existe o medo do controle social, por desconhecimentos. Ainda não temos na psiquiatria a avaliação dos serviços e seus coordenadores. Precisamos urgentemente implantarmos está prática.
23 setembro 2005
Fatores protetores do consumo de drogas
As dúvidas sobre o consumo de drogas
21 setembro 2005
Mães de adolescentes em busca de apoio
A falta de suporte familiar e social tem atingido algumas crianças e adolescentes. Parece que é de conhecimento da maioria que essa parcela da população deva receber orientações e prevenção; no entanto, não é o que tenho vista na prática. Algumas mães desesperadas por seus filhos experimentarem as drogas procuram ajuda. Essas relatam que suas queixas e ansiedades não são validadas por dois motivos: 1- a criança e adolescente só está experimentando 2 – o adolescente responde que não querem receber tratamento ou alguma abordagem sobre o consumo de drogas.
Diante da situação recorrem aos órgãos de proteção da criança e adolescentes que tem sua forma de abordagem. Quer queiramos ou não tais mães são ouvidas nestes locais; sendo nestes estabeleciementos que as crianças e adolescentes algumas vezes recebem orientações outras vezes permanecem algum tempo, sendo liberadas com orientações de medidas de proteção e encaminhadas aos órgãos de tratamentos. Os familiares com estas informações procuram as escolas que nem sempre tem vaga disponível para receber os garotos, estes devem se inscrever em uma lista de espera para se possível serem chamadas neste ano ou aguardarem para o próximo ano letivo.
Refletindo sobre essa problemática me pergunto – Uma criança ou adolescente responderia sim ao tratamento ou abordagem específica sobre o consumo de drogas, uma vez que gostaram da experiência. Esses mesmos adolescentes não teriam alguém que responde sim por ele? Como ajudar se alguns órgãos não escutam as queixas e fecham suas portas?
11 setembro 2005
Enfrentando desafios
por colocar esse blogger no ar, vejo como um local bastante oportuno para discutir e trocar experiencias sobre temas muito relevantes como os serviço que oferecem algum tipo de assistência aos usuários ou dependentes de álcool e outras drogas (CAPS-ad e outros).
Nos dias atuais, a dependência de drogas está sendo um grande desafio para muitos profissionais da saúde mental e outras áreas, pois, o que ocorre na prática, espera-se tanto um milagre ou soluções magicas e rápidas para mudanças e na verdade muitos aspectos básicos que fazem parte do processo de tratamento são totalmente esquecidos.
O preconceito e a falta de preparo específico na assistência a esses usuários fica muito aquém de uma assistência humanizada, o profissional de saúde também fica impossibilitando de identificar as necessidades no processo de mudança de comportamento e dessa maneira mudanças que poderiam ser oferecidas não são realizadas.
Fica então a pergunta, quanto temos refletido (tanto como pessoa e como profissional) sobre o nosso preconceito frente aos usuários de drogas? Você já pensou sobre isso?
Dissertação de Mestrado - Elda de Oliveira
The challenge to assist patients with disorders caused by harmful use and or alcohol and or drug addiction
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Área de Concentração Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, como exigência parcial, para obtenção do título de Mestre, sob orientação da Profa. Dra. Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira.
São Paulo
2005
The purpose of this study is to understand concepts and strategies that orient the assistance to professionals working in a
10 setembro 2005
Tese Doutorado - OLIVEIRA M S
Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina para obtenção de Título de Doutor em Ciências.
São Paulo
2000
The main objective of this study has been to evaluate the efficiency of Motivational Intervention with alcohol-dependent patients. The study has been designed as a prospective random clinical trial, aiming at comparing the Motivational Intervention to the Conventional Treatment. The sample was made up by 152 male subjects who were inpatients at special units for chemical addiction. The average age of the target sample was 40 years and 6 months old, the minimum school level was 5th grade, and the avarage salary was 5 minimum salaries. The patients were selected randomly, 76 belonging to the Control Group and 76 belonging to the Intervention Group. All patients joining the research were submitted to the initial evaluation, answering to a series of instruments, from the Structured Interview for the collection of personal data to the specific instruments: Form-90, SADD, DrInC, SOCRATES/URICA, BAI/BDI, Vocabulary, Symbols, Cubes, and Rey´s Complex Figures. The Control Group patients, after hospital release, were directed to group work or AA, and the Intervention Group patients were assisted in four structured and planned sections, according to the model by William Miller (1992). The follow-up evaluation was done three months after the hospital release and the data were treated according to the Treating Intention Analisys and the comparison within each group as well as between them. The results show that 66% of patients from the Intervention Group undertook a follow-up exam, while 51% participated from the Control Group, there were more frequent losses in the Control Group than in the Intervention Group. The whithdrawal was higher in the Intervention Group than in the Control Group and even when there was relapse the amount of drinks was lower for the Intervention Group patients than for the Control Group. Concerning the scales that measure the Motivation for Change, the differences between the groups were significant for the sub-scale ambivalence and in the maintenance that represents that the Intervention Group patients have reduced their motivational ambivalence towards the problematic behavior. For the remaining scales the differences have been significant between the two groups. The conclusions of this study point to the efficency of the Motivational Intervention for subjects who are severe alcohol dependents; the subjects who undergo the Motivational Intervention present higher levels of compliance what implies consistent patterns of bonds with the therapy and, the solving of ambivalence. This change is characterized as a fundamental aspect for the treatment once the relapses take place in a “controlled” fashion, it is easier for the recovery. Therefore, the therapeutic basis of Motivational Intervention happens through empathy, making it possible for the patient to experience the changing of his own change.
03 setembro 2005
Definindo CAPS "Centro de Atenção Psicossocial"
Ministério da Saúde
O trabalho em um CAPS adII precisa ser superado visto a dificuldade de muitos em trabalhar com a rede de serviços; precisamos nos articular para suprir a demanda da alimentação, moradia, lazer. Estamos construindo um novo saber precisamos discorrer a respeito...
02 setembro 2005
31 agosto 2005
Heroin
How is it used?
The most commom ways of using heroin are:
- injection - either into a vein (I.V.), into a muscle (intramuscular or I.M.) or under the skin ("skin-popping or subcutaneous use),
- snorting - inhaling the powder thorough the nostril ( also called sniffing),
- inhaling or smoking.
Injection maybe chosem because this method gives the greatest and most immediate effect for the least amount drug. People who are dependent on heroin may inject two to hour times a day. In brain heroin is converted back to morphine.
When heroin is injected into a vein, it produces a surge of euphoria. This effect is a felt in sevem to eight seconds, and lasts from 45 secondos to a few minutes. The initial effect with snorting or smokin is not as intense.
Following the rush comes a period of sedation an tranquility known as being "on the nod" whick may last up to an hour.
How long does the feeling last?
People who are dependent on heron must use every six to 12 hour to avoid symptoms are intense and include diarrhea, vomiting and persisting craving for the drug.
Also associated with withdrawal are goose bumps and involuntary leg movements leading to the expression " cold turkey". Other symptoms, such as insomnia, anxiety and craving may continue for some time.
The risk of overdose.
Heroin is dangerous in a number ways. Overdose is the most immediate danger of heroin use. Heroin depresses the part of the brain that controls breathing. In overdose, breathing slows down, and way stop completely. A heroin overdose can be treated at a hospital emergency room with another drugs.
More Information
Centro de Atenção Psicossocial
Heroina - caso atipico
A heroína é um opiáceo sintético realizado na forma de comprimidos ou ampolas, o qual poderá ser fumada ou injetada. Quando administradas induz ao sono (sedativa) e analgésica (reduz a dor). Podemos pensar... Mas para que usam essa droga... Bem os efeitos são diversos indo da euforia a tristeza e sonolência... formações de imagens...O que tende a diminuir com o uso frequente. São Varios os riscos a saúde desde dores a overdose.
O blog
Pretendo com este blog trazer alguns questionamentos a respeito do consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Se você leitor quiser compartilhar comigo algumas informações e só enviar um email.
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