A falta de suporte familiar e social tem atingido algumas crianças e adolescentes. Parece que é de conhecimento da maioria que essa parcela da população deva receber orientações e prevenção; no entanto, não é o que tenho vista na prática. Algumas mães desesperadas por seus filhos experimentarem as drogas procuram ajuda. Essas relatam que suas queixas e ansiedades não são validadas por dois motivos: 1- a criança e adolescente só está experimentando 2 – o adolescente responde que não querem receber tratamento ou alguma abordagem sobre o consumo de drogas.
Diante da situação recorrem aos órgãos de proteção da criança e adolescentes que tem sua forma de abordagem. Quer queiramos ou não tais mães são ouvidas nestes locais; sendo nestes estabeleciementos que as crianças e adolescentes algumas vezes recebem orientações outras vezes permanecem algum tempo, sendo liberadas com orientações de medidas de proteção e encaminhadas aos órgãos de tratamentos. Os familiares com estas informações procuram as escolas que nem sempre tem vaga disponível para receber os garotos, estes devem se inscrever em uma lista de espera para se possível serem chamadas neste ano ou aguardarem para o próximo ano letivo.
Refletindo sobre essa problemática me pergunto – Uma criança ou adolescente responderia sim ao tratamento ou abordagem específica sobre o consumo de drogas, uma vez que gostaram da experiência. Esses mesmos adolescentes não teriam alguém que responde sim por ele? Como ajudar se alguns órgãos não escutam as queixas e fecham suas portas?
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