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18 outubro 2005

Visita domiciliária

Ao realizar uma visita domiciliária juntamente com a assistente social. Encontramos o casal intoxicado. A mulher afirma ter vontade de chorar, em seguida solicita para encostar a cabeça no colo da AS; e chorou muito. O dia estava chuvoso havia mais água dentro da casa que ao céu aberto, as paredes escurecidas pelas águas que escorriam. A casa em plena desordem. Não haviam almoçado, o almoço fora o destilado. O único rendimento familiar vem da filha que ganha um salário mínimo.Situação de extrema pobreza. Diante desse quadro questiono:
  1. Trabalhar com abstinência total?
  2. Eles suportariam a abstinência?
  3. É possível trabalharmos isolados?
  4. São eles os responsáveis por esta situação?
  5. Como intervir nesta situação?
Percebo como somos limitados ao realizar a intervenção efetiva; por isso venho afirmando a necessidade de articulação; porém que essa articulação seja traduzida no dia-a-dia dos indivíduos para que possam viver com dignidade.

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