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13 outubro 2009

Ensaio clínico duplo-cego randomizado e placebocontrolado

Ensaio clínico duplo-cego randomizado e placebo controlado com naltrexona e intervenção breve no  tratamento ambulatorial da dependência de álcool.


Este estudo teve o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – Processo no 00/03690-8). A condução deste ensaio clínico foi possível em virtude da participação e da colaboração da psiquiatra Alessandra Diehl Reis e da enfermeira Elda de Oliveira. Manuscrito baseado na tese de doutorado “Ensaio clínico duplo-cego, randomizado e placebo-controlado com naltrexona associado à intervenção breve no tratamento ambulatorial da dependência do álcool”, apresentada na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), em 2004.  Trabalho realizado na Unidade de Pesquisa em Álcool e drogas (Uniad), EPM/Unifesp. Estudo subvencionado pela Fapesp.

15 setembro 2009

A falácia de uma guerra perdida -

Modelo penal repressivo proposto pela ONU não pôs fim ao consumo de drogas ilegais nem impediu crescimento de cartéis internacionais do tráfico

Um estudo analisou 730 sentenças no Rio de Janeiro e em Brasília, entre 7 de outubro de 2006 e 31 de maio de 2008. O levantamento mostrou que, no Rio de Janeiro, 66,4% dos condenados por tráfico de drogas são primários, 65,4% respondem somente por tráfico (sem associação ou quadrilha), 60,8% foram presos sozinhos, 91,9% em flagrante e apenas 14,1% estavam armados.

Segundo Luciana Boiteux, professora da Faculdade de Direito (FD) da UFRJ, e coordenadora da pesquisa, a análise demonstra que a atuação da Justiça Penal nos crimes de tráfico atinge os mais vulneráveis, ou seja, somente aqueles que serão rapidamente substituídos na estrutura das redes de produção e de comércio ilegal. “Os condenados são os pequenos traficantes, em sua maioria primários, presos sozinhos e com pequena quantidade de droga. Esse tipo de atuação não
consegue impedir a manutenção do comércio e os altos lucros dos grandes traficantes, que nunca são presos”.
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09 setembro 2009

PRÁTICAS ASSISTENCIAIS NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ÁLCOOL TABACO E OUTRAS DROGAS

O conjunto de modificações na assistência em saúde mental, produzidas desde o final da década de 1970, atingiu seu ápice no anos 1980 com a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Este movimento inspirou-se na reforma psiquiátrica italiana, de negação dos manicômios e partiu para investimentos em ações de reinserção social. No ano de 2001, o seminário realizado em Brasília sobre o Atendimento aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, enfocava a discussão sobre a organização da rede em saúde mental, visando ao aprimoramento constante da assistência, no âmbito do Sistema Único de Saúde, às pessoas com transtornos mentais decorrentes do consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Como conseqüência do Seminário e da III Conferência Nacional de Saúde Mental, o Ministério da Saúde, em 2002, institui, no âmbito do SUS, o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada a Usuários de Álcool e Outras Drogas, por meio da Portaria GM/MS nº 816, de 30 de abril de 2002(3).
O Ministério da Saúde propõe que os novos equipamentos de saúde considerem o caráter multifatorial do consumo de drogas, realizando diálogos com os serviços culturais, sociais e outras instituições de saúde, estruturando uma rede de assistência na atenção comunitária com ênfase na reabilitação e reinserção social. Nesse contexto, os Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas – CAPS adII configuram-se como equipamentos estratégicos para essas novas práticas.

Modelo de Assistência do CAPS adII
Busca o rompimento do modelo clínico, centrando-se na individualização do sujeito e no seu modo de viver, buscando a superação dos modelos conhecidos.
O acolhimento deve ser realizado em todo o período em que os CAPSs estejam abertos e com equipe disponível todo o tempo, devido à ambivalência dos usuários em procurar atendimento, o que para os profissionais representam uma futura superação. Entrevista individual a fim de conhecer a história pregressa e de uso de drogas. O Plano terapêutico é realizado pela equipe em conjunto com o usuário; ficando um profissional como referência, realizando possíveis intervenções no plano terapêutico.
Primeiro momento, os usuários passam em consultas, realizadas por diversos profissionais, como o clínico, o psiquiatra, a assistente social, o enfermeiro entre outros. A consulta com o clínico é obrigatória, uma vez que podem surgir diversas complicações físicas acarretadas pela dependência de álcool, tabaco e outras drogas.
Segundo momento; terapia de grupo amplamente utilizada no tratamento para dependentes de álcool, tabaco e outras drogas. Os grupos podem ser fechados ou abertos. O grupo aberto recebe sempre novos usuários; os fechados são grupos de, aproximadamente, 8 a 10 pessoas, selecionados por características comuns.
Oficinas terapêuticas espaços, que levam à participação, à criatividade, à produtividade e às potencialidades dos usuários desenvolvendo sua auto-estima e autoconfiança e a integração no grupo. Nas oficinas há lugar para diversos saberes, tendo os profissionais de Saúde Mental a responsabilidade de oferecerem aos usuários todas as ações necessárias para lhes assegurar assistência, reabilitação e ressocialização(9). Há oficineiros parceiros de outras secretarias do Estado e Município (Cultura, Bem-Estar), sempre com a supervisão de um técnico da área de saúde mental.
Níveis de assistência no CAPS adII
Historicamente os indivíduos dependentes de álcool e outras drogas eram encaminhados aos programas de tratamentos mais intensivos, isto é, em regime de internação. Os níveis de assistência são considerados pelos profissionais, ao elaborarem o plano terapêutico, não ficando claros os critérios utilizados para encaminhá-los. O nível de assistência ocorre em Três Momentos:
Momento do Intensivo – aonde o usuário vem todos os dias; Momento Semi–intensivo – aonde ele vem dentro de uma programação já previamente estabelecida por uma equipe que o atende. É o Ambulatorial – aonde seu retorno é mais espaçoso.
Um dos critérios apontados para encaminhar ao intensivo leva em consideração a intoxicação e a Síndrome de Abstinência do Álcool – SAA. Os usuários intoxicados ou em síndrome de abstinência de álcool e outras drogas são atendidos nos leitos de observação por uma equipe multidisciplinar. Estes terão um período de desintoxicação com cuidados médicos e de enfermagem mais intensivos. Recebem cuidados durante o dia e ao longo dos dias e retornando, mais vezes, ao tratamento. Antes ser designado para qualquer tipo de intensidade de tratamento, se constatado que o usuário está intoxicado, este passa por uma desintoxicação, que faz parte do intensivo.
Notamos que nem todos concordam com a assistência que leva em consideração os leitos de observação
Concordamos que os usuários não podem ter suas vidas colocadas em risco e lembramos que já existem critérios científicos amplamente conhecidos para avaliar a síndrome de abstinência. Caso verifique a impossibilidade do acompanhamento do usuário no CAPS adII estes devem ser transferidos para um hospital geral.
Dentro deste modelo de assistência, a equipe multiprofissional não deve ser composta apenas por profissionais da saúde, e sim utilizar de uma interdisciplinaridade mais abrangente. A reorientação o modelo de atenção aos usuários de álcool e outras drogas para inclusão do cuidado sem estigmas e discriminação é um desafio. Muitos projetos de assistência aos usuários de álcool e outras drogas nos CAPS adII não são homogêneos. Embora exista uma tendência de uniformização, os conceitos e as práticas assistenciais são muitos e diversos entre os atores que a executam. O uso prejudicial do álcool e outras drogas decorrem de fatores multifacetados propondo que a linha de raciocínio caminhe em direção à assistência psicossocial.

ReferênciasSaraceno B, Asioli F, Tognoni G. Manual de saúde mental. São Paulo: Hucitec; 1997.
Ferreira SP, Luis MAV.
Ministério da Saúde (BR). Portaria/GM n. 336, de 19 de fevereiro de 2002. Estabelece que os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional. In: Ministério da Saúde (BR). Legislação em saúde mental 1990-2001. 3ª ed. rev. e atual. Brasília (DF): Centro de Documentação; 2002. p. 111-20.



Quer ler mais sobre o assunto - click aqui.

26 agosto 2009

?É impossível o mundo sem drogas! ...

Fernando Henrique Cardoso afirma - O Mundo sem drogas é igual ao mundo sem sexo: impossível de existir. Os leitores do blog qual seria suas afirmações?

Leia na integra:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u613085.shtml

http://gostei.abril.com.br/frame/index/maconha-liberada-na-argentina-e-agora

31 julho 2009

Beer

Foto feita por eumesma
Design do cardápio encontrado no aeroporto Internalcional de Guarulhos. Antes de viajar você pode passar e solicitar um café porém o cardápio já lhe faz uma sugestão.
Grande criatividade!

27 julho 2009

Lord Byron

Foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha.

Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/byron.htm

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17 julho 2009

Intervenção Breve

Refere-se a qualquer Intervenção de tempo limitado, centrado em estratégias de aconselhamento que focam mudança do comportamento. O objetivo da Intervenção Breve não é somente a abstinência, mas também a redução do consumo para níveis seguros.

Como motivar a pessoa
A grande maioria dos usuários de álcool e drogas encontra-se extremamente ambivalente quanto à suspensão do consumo: ao mesmo tempo em que desejam parar o uso, porque lhes está causando problemas, desejam continuar usando, porque lhes causa prazer. A ambivalência é um conflito psicológico que precisa ser superado.

O papel do acolhedor é ajudar as pessoas a resolverem essa ambivalência, identificando os motivos que os levam a usar a droga e os motivos pelos quais deveriam parar. Devemos ajudá–los a pensar nos dois aspectos (bons e ruins) do uso da droga, ao mesmo tempo, como dois lados de mesma moeda e deverá fazer um balanço para auxiliá-los na decisão. Podemos ajudar a pessoa imaginar a vida com e sem drogas, sob os aspectos bons e ruins de cada alternativa e elaborar, conjuntamente, os objetivos principais do tratamento.

Nas próximas postagens os estágios que uma pessoa passa para mudar de comportamento.

12 julho 2009

Você sabia?

  • Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas?

  • Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?

  • Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?

  • Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças?

11 julho 2009

SP descumpre lei sobre leitos psiquiátricos

Sancionada em 2005, a lei 12.060 previa três anos para a implantação dos leitos -o prazo de adequação se encerrou em setembro de 2008. Segundo levantamento no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), São Paulo tem hoje 744 hospitais gerais, mas apenas 60 oferecem leitos de psiquiatria pelo SUS. Presentes em 41 das 645 cidades do Estado, esses hospitais têm, ao todo, 692 leitos.
Fonte SITE UNIAD

Esses leitos estão destinados aos usuários de álcool e outras drogas. Atualmente há uma corrida caso algum usuário queira realizar uma desintoxicação; devido a falta de leitos existentes. Os CAPS adII a maioria não está funcionando 24 horas, caso venha a funcionar este resolverá apenas os casos leves de intoxicação. Se o usuário necessitar de tratamento de alta complexidade a rede de serviço de saúde precisa ser acionada e os hospitais deverão ceder leito. Pelo que estamos observando estamos aquém do que se é necessário.
Precisamos de pessoas lutando por esses direitos já ganhos em lei e não na prática. Inclusive que dentro dos hospitais gerais tenham profissionais capacitados para lidar com o problema.
Por outro lado o Ministério da Saúde interpõe um - Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas (PEAD 2009-2010)
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03 julho 2009

Livro

http://www.uniad.org.br/images/stories/arquivos/A_PUBLICIDADE_MIOLO.pdf

Diferenças: drogas lícitas e ilícitas

Magritte
O consumo do álcool alívia tensões imediatas
mas piora a longo prazo!

A distância entre políticas para substâncias psicoativas lícitas e ilícitas é alarmante. Elas têm a ver com fornecedores, consumidores e políticas sobre tais substâncias. Os fornecedores de substâncias psicoativas lícitas, como álcool, são vistos como respeitáveis membros da sociedade. Criam empregos, pagam impostos, garante renda por meio de publicidade, patrocínio de eventos sociais e normalmente são parceiros dos formuladores de políticas quando novas políticas de álcool estão sendo elaboradas.

Os fornecedores de substâncias psicoativas ilícitas estão do lado oposto: geralmente, são vistos como bandidos, um perigo às nossas crianças, pessoas com quem ninguém quer ser associado, criminosos e, definitivamente, inimigos dos formuladores de políticas. Embora compreensível tal diferença perde o sentido se formos compararmos os danos causados pelas diferentes substâncias. De acordo com relatórios da OMS, os danos causados pelo álcool superam, e muito, os danos causados por substâncias ilícitas.

02 julho 2009

PROPAGANDA E O ÁLCOOL















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O consumo de álcool é um dos comportamentos mais antigos da humanidade é o homem ainda não lida bem com essa substância. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o consu­mo de bebidas alcoólicas está entre os dez comportamentos de maior risco à saúde e a conduta prejudicial e moralista, diante dos usuários, evidencia que não estamos suficientemente, preparados para lidar com os problemas advindos dele.
Essa situação parece ser o resultado das mensagens contraditórias direcionadas ao público. Por um lado, o álcool é visto como uma impor­tante questão de saúde pública e, de outro, a mídia encoraja as pessoas a usarem álcool sem preocupar-se com o esclarecimento dos sérios riscos que esse comportamento pode causar.
Muitos países já estão cientes do poder da mídia criando leis que regulamentam tais propagandas. A maioria concorda que qualquer anúncio e/ou outro tipo de comunicação que envolva bebidas alcoólicas não deve ser dirigido a jovens menores de 18 anos; não deve promover o uso irresponsável de bebidas – como, por exemplo, beber e dirigir –, e não insinuar que consumir bebidas alcoólicas leva a um melhor desempenho sexual, pessoal ou profissional.

Podemos perguntar funciona?
Cada grupo tem o seu modo particular de entender as questões em jogo, de acordo com seu entendimento próprio, vindo de sua fonte de informação. Tal fonte é, freqüentemente, limitada a artigos de jornal, entrevistas na televisão e fofocas. Mas, o papel da mídia é muito maior que isso. No caso do álcool, por exemplo, a maior dificuldade em conscientizar as pessoas dos danos que ele pode causar, está no fato de que a mídia enfatiza, apenas, seu lado positivo.
Podemos afirmar que a educação pública é uma prioridade; é inaceitável que a mídia não receba atenção suficiente. Até o momento, essa não tem sido a maior preocupação do grupo responsável por promoção de saúde. Esta é uma das razões pelas quais as agências de propaganda criaram um código interno próprio, na tentativa de estabelecer melhor comunicação com o público.
Embora a mídia tenha transformado em um negócio que envolve milhões de dólares, ela deve tornar-se o aliado principal na disseminação de informação preventiva, assim como assumir sua responsabilidade social.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed. em português, ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

28 junho 2009

Arte


ALCOOL E REDUÇÃO DE DANOS

“Deixar o mundo seguro para quem bebe”


A destruição causada pelo álcool em países em desenvolvimento ou em transição aumenta com o crescimento da economia sendo difícil de controlar a demanda e a oferta do álcool. Não podemos mais fechar os olhos para os problemas decorrentes do uso do álcool e deixar que as questões relacionadas ao uso de drogas ilícitas atraiam atenção maior. Os danos causados pelo álcool também merecem atenção. Desde agosto de 2000 vem se buscando elaborar o conceito ÁLCOOL E REDUÇÃO DE DANOS.

A definição operacional de redução de danos é características de realismo e pragmatismo. Tentativas para reduzir diretamente os problemas relacionados ao álcool sem necessariamente reduzir o consumo são complementares, e não concorrentes, das estratégias conhecidas de demanda e oferta. As estratégias de políticas ou intervenções de saúde pública que buscam aplicar os princípios de redução de danos; possui alguns elementos:

  • A estratégia de redução de danos é complementar às estratégias de controle da demanda e da oferta;
  • Seu foco é nas conseqüências e não nos comportamentos em si;
  • A estratégia é realista e reconhece que o consumo de álcool não será interrompido em muitas comunidades, e continuará a criar problemas para indivíduos e comunidades;
  • A estratégia de redução de danos não julga o consumo de álcool e sim a redução dos problemas advindos dele;
  • É uma estratégia pragmática – ela não busca políticas ou es¬tratégias que sejam inatingíveis ou que criem mais danos que benefícios.

    A estratégia de redução de danos reconhece os direitos humanos individuais – ela está calcada na aceitação da integridade e responsabi¬lidade individuais.

27 junho 2009

Cientista britânico afirma que extrato de maconha pode tratar diabetes



O cientista britânico Mike Cawthorne, responsável pelo desenvolvimento do Avandia, um dos medicamentos mais vendidos para a doença até 2007, afirma que extratos de maconha têm o potencial de servir de ingrediente para um fármaco contra o diabetes.O profissional declarou que há 60 ou 70 extratos provenientes da maconha, sendo que apenas um deles, o THC, tem as propriedades psicoativas tradicionalmente associadas à planta. Agora, os pesquisadores conduzirão estudos pré-clínicos para avaliar se esses extratos podem ser usados no tratamento do diabetes, e vão solicitar a licença para produzi-los caso haja sucesso. “Estudos com a Cannabis sativa (maconha) apontam que ela possui diversas ações terapêuticas, tais como: efeito analgésico, efeito antiemético, tratamento de desnutrição, entre outras. Porém, muito pesquisadores ressaltam que ela tem também efeitos indesejáveis, podendo assim prejudicar algumas pessoas”, explica a farmacêutica e tutora do Portal Educação, Jeana Mara Escher de Souza.Hoje, Cawthorne contribui com o laboratório GW Pharma, especializado em remédios à base de Cannabis sativa, em um novo setor dedicado a pesquisar tratamentos para diabetes, cujos medicamentos são produzidos a partir de plantas.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Portal Educação

Drogas - um problema de saúde pública

As Nações Unidas clamam por uma maior atenção em relação ao uso abusivo de drogas como um problema de saúde, que pode ser prevenido, tratado e controlado



2009 - Este ano, o Dia Internacional contra o consumo excessivo de drogas está focado na necessidade de redução de danos e da vulnerabilidade das pessoas. O Secretário-Geral das Nações Unidas, Bank Ki-Moon, fez um chamado: "juntemos nossas forças para ajudar as pessoas que sofrem com a dependência química e para reduzir a quantidade de locais perigosos neste planeta nos quais as drogas são produzidas, traficadas e consumidas".

O ano de 2009 marca o centenário do primeiro esforço internacional para controlar as drogas, a reunião da Comissão do Ópio em Xangai, em 1909. De acordo com o Secretário-Geral, "as convenções das Nações Unidas têm ajudado a enfrentar o desafio do uso de drogas e a reduzir suas terríveis conseqüências para as pessoas, as famílias e as comunidades". Essa conclusão está baseada nos dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2009, que mostra que os mercados globais de cocaína, opiáceos e maconha estão estáveis ou em declínio.

A cada ano, cerca de cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do tabaco, dois milhões morrem por conta do álcool e 200 mil pessoas por drogas. "A comparação entre as drogas e as outras substâncias que causam dependência mostra claramente que o controle está funcionando", disse o Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), Antonio Maria Costa.

24 junho 2009

O outro lado da alegria

O álcool é uma substância psicoativa socialmente aceita mais usada na maioria dos países, tanto para a celebração como para o sofrimento, pois libera as inibições. Mas há outro lado do uso de álcool. Ele é responsável por muitos danos nas esferas sociais e individuais.

Vamos reduzir!

Relatório Mundial sobre Drogas 2009

O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado hoje pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento nos países em desenvolvimento.
"O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 demonstra que as drogas são um problema que atinge a todos os países. Todos nós temos a responsabilidade de enfrentar o abuso de drogas na nossa sociedade. Internacionalmente, a administração Obama está comprometida em expandir iniciativas de redução de demanda a fim de garantir que todos aqueles que lutam para superar o vício tenham acesso a programas efetivos de tratamento, especialmente nos países em desenvolvimento. Estamos aprendendo muito sobre a doença da drogadição e sabemos que o tratamento funciona. Por meio de uma ação abrangente de aplicação da lei, de educação, de prevenção e de tratamento, teremos êxito em reduzir o uso de drogas ilegais e suas consequências devastadoras".

http://www.unodc.org/brazil/pt/ASCOM_20090624.html

23 junho 2009

Sancionada lei antifumo

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou o projeto de lei do governo que bane o tabagismo em quase todos os ambientes fechados no Estado; a lei entrara em vigor no início de Agosto. Nesta noite 23/06/2009 a Justiça de São Paulo concedeu uma liminar em favor da Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo) derrubando parcialmente a lei antifumo no Estado de São Paulo.

De acordo com a Abresi, o juiz em sua decisão afirmou que "a lei estadual, ao proibir radicalmente e abruptamente, a existência de fumódromos, extrapola a limitação da competência legislativa concorrente prevista na Constituição Federal" e "viola o direito adquirido dos empresários que despenderam recursos na construção de tais recintos atendendo à lei federal".


Fonte - Folha Online

17 junho 2009

Top Blog

Fui indicada a participar do concurso TopBlog fiquei satisfeita porque as vezes penso que estou falando sozinha. Como sou insistente em alguns assuntos e principalmente por se tratar de um assunto delicado de álcool, tabaco e outras drogas continuei falando. Por surpresa minha parece que existem leituras. Embora eu já tenha sofrido algum problema por ter um blog desse tipo de assunto.
Agradeço a indicação.

13 junho 2009

Amadeo Clemente Modigliani


Pintor Italiano - 1884 - 1920
O hábito das bebidas e drogas trouxe-lhe problemas a saúde.

Amedeo Modigliani (1884-1920), nascido em Livorno, Itália, foi sem dúvida um dos grandes ícones das artes do século 20.A obra do toscano também dá conta do ambiente na Paris do início do século. Enquanto toda a Europa sofria as consequências da Primeira Guerra Mundial, reinava uma frenética vida noturna na Cidade Luz. O café La Rotonde atraía numerosos expoentes das artes plásticas, como Pablo Picasso, o russo Chaim Soutine, o muralista mexicano Diego Rivera e o próprio Modigliani.


A dramática vida e morte de Amedeo Clemente Modigliani parece uma novela. Proveniente de uma família judaica culta da Toscana, ele emigrou para Paris em 1906, onde se converteu no arquétipo do artista boêmio.



Adorava as mulheres e deixou-se consumir pelo excesso de álcool e drogas, falecendo em consequência de uma tuberculose. No dia seguinte, sua amante Jeanne Hébuterne, grávida de nove meses, suicidou-se, atirando-se por uma janela.

19 janeiro 2009

ALCOOLISMO UM NOVO DESAFIO

Não há um protótipo de alcoolista, assim como já está confirmado que o alcoolismo não se restringe a uma etnia, estado civil, emprego ou escolaridade. O que se sabe é que o consumo abusivo de álcool e seus efeitos decorrem de inúmeros fatores, dentre os quais destacam-se alguns; a exemplo do excesso de propagandas em geral, estimulando o surgimento do vício e incentivando o consumo a qualquer preço, e também do grande número de trabalhadores não-qualificados existente no país além de uma precária situação sócioeconômica, fazendo com que recorressem ao uso abusivo de álcool.

O consumo alcoólico excessivo tem acarretado graves problemas a sociedade em geral principalmente os próprios indivíduos. Por se tratar de substância considerada lícita e aceita pela sociedade. O uso crônico do álcool causa alterações comportamentais tais como; agressividade,conflitos familiares, violência urbana e doméstica; comprometimentos orgânicos como pressão alta, gastrite, cirrose e doenças clínicas exemplo depressão, doenças mentais, que são as causas para buscar cuidados de saúde, contribuindo também para a alta prevalência de acidentes automobilísticos e falta no trabalho.
Como substância psicoativa, o álcool produz efeito depressor ou euforizante, e seu consumo não pode ser entendido como um fenômeno marginal, já que 10% dos residentes nos centros urbanos, independente de sexo, idade, nível de escolaridade e poder aquisitivo, consomem álcool livremente, mesmo sabendo da repercussão dos seus efeitos orgânicos, psicológicos, familiares e sociais. No que diz respeito aos prejuízos orgânicos, vale lembrar que o álcool é uma substância que fornece calorias vazias de proteínas, vitaminas e sais minerais, diminui o sintoma da fome, mas piora a desnutrição, não só por propiciar uma menor ingestão de alimentos, como também por alterar a digestão e absorção do ingerido, bem como a ativação das vitaminas a nível hepático.
Como já afirmamos; o consumo de drogas não escolhe seus usuários. Precisamos atuar nas escolas, nas igrejas, nas universidades; nas empresas enfim onde haja grupo sociais. A droga está perto de nossa casa, principalmente o álcool por ser licito; barato e usado como fator de divertimento.