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27 abril 2006

AS ATIVIDADES FÍSICAS SOB A ÓTICA DO PACIENTE PSIQUIÁTRICO

PHYSICAL ACTIVITIES AS VIWED BY PSYCHIATRIC PATIENTS

Elda de Oliveira1

Marli Alves Rolim2

Trata-se de um estudo qualitativo, cujos participantes foram cinco usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), do município de São Paulo, que participam do futebol como uma das atividades desse espaço institucional que favorecem níveis crescentes de autonomia do paciente e não apenas a remissão de seus sintomas, possibilitando que a socialização seja ampliada. Delinearam-se então como objetivos, identificar a percepção dos pacientes acerca da prática do futebol como atividade terapêutica e levantar os benefícios e malefícios que a sua prática pode acarretar, segundo a perspectiva dos pacientes. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas, realizadas pela própria pesquisadora, norteadas por instrumento composto por cinco perguntas abertas relativas às experiências dos pacientes na prática do futebol. Os entrevistados eram pacientes psicóticos, uma mulher e 4 homens, cujas idades variaram de 27 a 56 anos, todos medicados com drogas neurolépticas. Os principais significados, expressos por eles, apontam o futebol como algo que integra o grupo, que possibilita o lazer, além de ser estimulante. Todos foram unânimes em apontar benefícios, de ordem física e psíquica, e há uma prevalência dos sentimentos agradáveis relatados que, na maioria, não se fazem presentes na vida diária dos pacientes. Já os malefícios indicados são de ordem física tais como: cansaço e possibilidade de contusão.
Tais resultados nos fazem refletir sobre a afirmação de ADAMS (1995) de que um programa sistematizado de exercícios físicos pode ajudar pessoas com transtornos mentais graves a aumentar seu desempenho físico, reforçar sua auto-confiança e imagem corporal, bem como melhorar seu desempenho emocional e habilidades psicossociais.

Unitermos: atividade física, paciente psiquiátrico, assistência de enfermagem.

Keywords: physical activity, phychiatric patient, nursing caring.

1 Elda de Oliveira. Escola de Enfermagem da USP (EEUSP), e-mail: cosdam@osite.com.br

2 Marli Alves Rolim. Professora Doutora da EEUSP, Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar,419 Cerqueira César, São Paulo, CEP 05403-000, e-mail: minie@usp.br

Trabalho Aceito

Enviei o trabalho que realizo com os usuários do grupo de Redução de Danos e este foi aceito, isso me agrada; pois busco realizar um trabalho diferenciado com os usuários principalmente os que possuem maiores problemas com o consumo do álcool. Veja o email:

Prezado(a) Sr(a): Oliveira E. - Trabalho nº: 4445

O 8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e 11º Congresso Brasileiro de Saúde Pública, a ser realizado no período de 21 a 25 de agosto de 2006, no Centro de Convenções do Rio de Janeiro -
Riocentro, recebeu 9.763 trabalhos para avaliação.

Agradecemos o envio de seu resumo para o nosso congresso. O volume e qualidade dos trabalhos que recebemos caracterizam de modo inequívoco a diversidade e energia da Saúde Coletiva brasileira. Após a avaliação pela Comissão Científica, o trabalho de sua autoria intitulado: Redução de Danos e Alcoolismo foi APROVADO para apresentação sob forma de POSTER.

Caso haja alguma dúvida, solicitamos contato através do telefone (21) 2512-0666 junto à Eduardo ou Vera, ou através do e-mail contato@saudecoletiva2006.com.br.

Atenciosamente,
Comissão Científica

Status Título Data de Envio Área Conhecim.
AP Redução de Danos e Alcoolismo 20/01/2006 11:05:00 B.1.

Legenda Status:

NA - Não avaliado
EA - Em avaliação
AP - Aprovado Poster
AO - Aprovado Oral
NR - Não Recomendado

03 abril 2006

Velhos e novos desafios - Congresso da Saúde Mental

Registro um pouco mais do que aconteceu em Ribeirão Preto.

A necessidade de trabalharmos em REDE
Um belo trabalho sobre futebol e arte
Estou informando como usar a máquina...
Clarissa se divertindo mais feliz por ter realizado o trabalho
Rose expondo seu trabalho sobre o Barroco
Estudando para novos testes

Deixo relatado só um pouquinho do que foi o Congresso em Ribeirão. Não posso exprimir como interessante as pessoas que conheçi. Pudemos falar muito em italiano visto que em todos os locais que vou sempre tem os amantes da língua italiana e aqueles que estiveram em Trieste conheçendo a Psiquiátria Italiana.